Angelina Jolie é criticada após longa ovação de pé de oito minutos no Festival de Cinema de Veneza.
Angelina Jolie já novamente entrou em evidência, desta vez interpretando a lendária soprano Maria Callas no aguardado filme biográfico, María, dirigido por Pablo Larraín.
Embora sua performance tenha lhe rendido uma ovação de pé que durou oito minutos no Festival de Cinema de Veneza, também gerou uma reação negativa significativa nas redes sociais.
Fãs e críticos questionaram sua capacidade de viver de acordo com o legado da cantora icônica.
Neste artigo, exploraremos os detalhes de sua performance, as reações que ela gerou e o debate em andamento sobre sua escalação para esse papel icônico.
Angelina Jolie: Uma carreira marcada pela versatilidade
Angelina Jolie não é estranha a papéis ousados e transformadores.
Desde sua performance de destaque em *Garota, Interrompida* (1999), pelo qual ganhou um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, ela tem consistentemente expandido os limites de sua carreira de atriz.
De seu trabalho em A Mighty Heart (2007) a Malévola (2014), Jolie demonstrou uma habilidade única de habitar personagens complexos e multifacetados.
A mudança de atriz para diretora
Além de sua destreza como atriz, Jolie também provou seu valor por trás das câmeras.
Seus trabalhos de direção, como Unbroken (2014) e First They Killed My Father (2017), destacam sua dedicação em contar histórias impactantes e socialmente relevantes.
Com María, ela assume o desafio formidável de retratar uma das sopranos mais reverenciadas e celebradas de todos os tempos, Maria Callas.
O fascínio de Jolie por figuras femininas fortes
Ao longo de sua carreira, Jolie demonstrou um profundo interesse em retratar mulheres fortes que deixaram uma marca significativa na história.
Seu papel como Maria Callas se alinha com esse tema recorrente, adicionando outra camada ao portfólio impressionante de sua carreira.
No entanto, nem todos acreditam que sua interpretação esteja à altura da gravidade do papel.
Festival de Cinema de Veneza: Um Momento de Triunfo e Controvérsia
No Festival de Cinema de Veneza, a performance de Jolie como Maria Callas recebeu uma resposta extremamente positiva, culminando em uma ovação de pé emocional.
Com lágrimas nos olhos, ela ficou visivelmente comovida com os aplausos. A cena lembrou a recepção que Brendan Fraser recebeu por The Whale em 2022. Mas por trás dos aplausos está uma onda crescente de críticas.
Por que a ovação de pé de oito minutos?
A ovação de oito minutos gerou conversas sobre se ela era realmente justificada. Alguns elogiaram Jolie por sua profundidade em capturar as lutas pessoais de Callas, enquanto outros sentiram que a recepção foi desproporcional à qualidade de sua performance.
A reação online que se seguiu centrou-se em uma questão-chave: Jolie pode fazer justiça ao legado de Maria Callas?
Reações mistas: elogios e críticas
Apesar da resposta entusiasmada do festival, muitos espectadores expressaram decepção.
As mídias sociais rapidamente inundaram com comentários que variaram de admiração a desdém absoluto.
Alguns alegaram que a aparência física de Jolie não se parecia com Callas, enquanto outros duvidaram de sua capacidade de capturar a essência de uma figura tão icônica.
Um usuário comentou: "Ela nem se parece com Callas e também não consegue cantar como ela." Outro entrou na conversa: "Ela é realmente boa ou apenas famosa?"
O legado de Maria Callas
Maria Callas, nascida em Nova York de pais gregos, é aclamada como uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos.
Conhecida por sua voz única e profundidade emocional, ela redefiniu o que significava ser uma soprano.
Sua vida, no entanto, foi repleta de tragédias pessoais, incluindo seu relacionamento tumultuado com Aristóteles Onassis e sua batalha contra problemas de saúde que acabaram encurtando sua carreira.
Por que o legado de Callas é importante
A influência de Maria Callas se estende muito além do mundo da ópera. Sua voz poderosa, combinada com sua vida pessoal dramática, deixou uma marca indelével na cultura popular.
Sua história não é apenas de triunfo artístico, mas também de lutas pessoais e desgostos. É essa complexidade que Jolie tenta capturar em María, mas nem todos estão convencidos de que ela conseguiu.
Trilogia biográfica de Pablo Larraín
María é o terceiro filme da trilogia de Pablo Larraín com foco em mulheres icônicas, seguindo Jackie (2016) e Spencer (2021).
Nesses filmes, Larraín, ao lado do roteirista Steven Knight, mergulha fundo nos mundos emocional e psicológico dessas mulheres, oferecendo um retrato matizado de suas vidas durante momentos cruciais.
Por que Larraín escolheu Jolie para o papel
A decisão de Larraín de escalar Jolie para o papel de Maria Callas foi celebrada e questionada.
Por um lado, o histórico de Jolie em interpretar personagens femininas fortes a torna uma escolha lógica.
Por outro lado, sua falta de experiência operística levou alguns a se perguntarem se outra pessoa poderia ter sido mais adequada para o papel.
Atuação de Jolie: ousada ou equivocada?
Os críticos da interpretação de Maria Callas por Jolie argumentam que o papel exigia uma artista com uma conexão mais próxima com a ópera.
Outros argumentam que seu comprometimento com o papel, incluindo estudar a vida de Callas e mergulhar no mundo da ópera, é prova de sua dedicação.
Atuar pode superar a habilidade musical?
Uma das principais críticas que Jolie enfrentou é que ela não tem a destreza vocal necessária para realmente incorporar Callas.
Embora seja verdade que Jolie não canta no filme, confiando em gravações da voz de Callas, alguns acham que essa decisão prejudica a autenticidade de sua interpretação.
A reação negativa nas mídias sociais
Como acontece com qualquer performance de alto nível, especialmente uma envolvendo uma figura tão reverenciada quanto Maria Callas, a internet tem estado agitada com apoio e críticas.
Alguns usuários do Twitter defenderam apaixonadamente a performance de Jolie, enquanto outros a acusaram de ter sido mal escalada.
Críticas comuns dos espectadores
As reclamações mais frequentes se concentraram na dessemelhança física de Jolie com Callas, sua falta de experiência operística e o exagero percebido em torno de sua performance.
Comentários como "Ela não se parece nem soa como Callas" e "Este é apenas mais um caso de um nome famoso sendo escalado para um papel para chamar atenção" foram disseminados em várias plataformas.
O papel de Jolie em María levará a um Oscar?
Apesar das reações mistas, há um burburinho significativo sobre o Oscar em torno da performance de Jolie.
Muitos especialistas da indústria acreditam que sua interpretação de Callas pode lhe render uma indicação para Melhor Atriz, mas se ela levará o prêmio para casa ainda não se sabe.
Uma indicação ao Oscar é inevitável?
Dada a recepção calorosa em Veneza e a aclamação dos filmes anteriores de Larraín, não é absurdo prever que Jolie pode receber sua quarta indicação ao Oscar.
No entanto, com tantos críticos questionando a autenticidade de sua performance, não está claro se ela terá o ímpeto para garantir uma vitória.
Conclusão: Angelina Jolie enfrenta seus críticos
A interpretação de Maria Callas por Angelina Jolie despertou admiração e crítica, refletindo a imensa pressão que os atores enfrentam ao assumir papéis de figuras tão icônicas.
Enquanto alguns elogiam sua performance como um triunfo, outros acham que ela não consegue capturar a essência de Callas.
Só o tempo dirá se seu trabalho em María levará a outra indicação ao Oscar ou se as críticas ofuscarão suas conquistas.
Perguntas frequentes
Por que Angelina Jolie recebeu uma ovação de oito minutos em Veneza?
Sua atuação como Maria Callas no filme biográfico María foi recebida com uma recepção positiva, principalmente por sua profundidade emocional.
Quais são as principais críticas à atuação de Angelina Jolie?
Críticos apontaram que ela não se parece fisicamente com Maria Callas, e alguns questionam se ela tem a formação musical necessária para o papel.
Quem dirigiu o filme biográfico María?
O filme foi dirigido por Pablo Larraín, conhecido por seu trabalho em Jackie e Spencer.
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