Scorsese e The Rock criam épico da máfia no Havaí
Você também sente que Hollywood anda repetitiva e previsível demais? Pois é, mas hoje temos uma notícia que foge totalmente do padrão. O novo filme de Martin Scorsese com Dwayne Johnson promete reviver a época de ouro dos dramas de máfia, só que com um cenário, um protagonista e um peso cultural que você nunca viu.
Aqui você descobre o que realmente está por trás do chamado O Poderoso Chefão do Havaí, e por que esse pode ser o projeto mais ousado da carreira de The Rock.
O que é o novo filme de Martin Scorsese com The Rock?
O longa é um drama policial baseado em uma história real e ambientado no Havaí dos anos 50 e 60. A trama acompanha Nappy Pulawa, o chefão que unificou o crime organizado nas ilhas, enfrentando yakuza, tríades, gangues coreanas e máfias vindas de Las Vegas.
Segundo o próprio The Rock, a proposta é combinar a brutalidade estratégica de Os Infiltrados com a construção de poder vista em O Poderoso Chefão.
Por que esse projeto pode redefinir a carreira de Dwayne Johnson?
Depois de surpreender o público no drama Coração de Lutador: The Smashing Machine, The Rock decidiu se afastar temporariamente dos blockbusters de ação.
Trabalhar com Scorsese é o passo definitivo para consolidar essa fase mais densa, humana e dramática da carreira. E, desta vez, ele interpreta um personagem real cuja trajetória mexeu com a identidade cultural havaiana.
A história real por trás de Nappy Pulawa
Pulawa foi um líder tão temido quanto controverso. Ele controlava todas as ilhas ao mesmo tempo em que reagia ao avanço estrangeiro sobre o Havaí, não apenas criminoso, mas também cultural e territorial.
Para muitos havaianos, seu legado não é só violência: é resistência. Para outros, ele foi apenas um gângster brutal. É exatamente essa dualidade que chamou a atenção de Scorsese.
Como The Rock levou a ideia para Martin Scorsese
Segundo o ator, ele mesmo apresentou o projeto ao diretor, que ficou impressionado por uma história tão poderosa nunca ter sido adaptada antes.
Para Scorsese, o filme representa uma chance de expandir o gênero de máfia, adicionando camadas de cultura, colonização e identidade, temas que fortalecem ainda mais a relevância atual do projeto.
O que já sabemos do elenco?
Dwayne Johnson será o protagonista, e o filme contará também com Leonardo DiCaprio e Emily Blunt.
Os papéis dos dois ainda não foram revelados, mas fontes internas apontam que DiCaprio deve interpretar um agente federal que passa anos tentando derrubar Pulawa, enquanto Blunt viveria uma figura-chave da comunidade local.
Por que este pode ser o filme de máfia mais diferente dos últimos anos?
Diferente dos cenários urbanos clássicos como Nova York ou Boston, o Havaí apresenta uma tensão própria: um território paradisíaco tomado por invasões estrangeiras, violência e fragmentação social.
Essa mistura entre beleza e brutalidade cria um palco perfeito para um drama moral profundo, e isso é exatamente o que Scorsese sabe fazer melhor.
Como o filme deve equilibrar ação, política e cultura
A ideia central é mostrar como Pulawa tentou retomar o controle da terra e da cultura em meio à chegada de facções estrangeiras. Em vez de glamourizar o crime, o filme deve explorar os conflitos internos do protagonista, a pressão das comunidades havaianas e a política turbulenta da época.
A comparação com O Poderoso Chefão faz sentido?
Sim, mas com ressalvas. Assim como Vito Corleone, Nappy Pulawa se vê como um protetor de seu povo. Porém, diferente da máfia italiana, aqui a luta não é apenas por poder, mas por identidade e sobrevivência cultural. Isso dá ao filme um peso emocional que pode torná-lo único dentro do gênero.
Quando estreia no Brasil?
O filme ainda está em pré-produção. A previsão inicial do Deadline sugere uma estreia entre o fim de 2026 e o início de 2027 nos Estados Unidos, com lançamento global (incluindo Brasil) na mesma janela.
Onde assistir?
A distribuição ainda não foi definida, mas as negociações apontam para a Apple Original Films ou para a Netflix, que têm longa parceria com Scorsese.
Assim que a plataforma for oficializada, este artigo será atualizado.
Avaliação preliminar e potencial no mercado
Ainda sem filmagens, não é possível avaliar tecnicamente o longa. Mas, baseado no histórico criativo e no impacto cultural da história, classificamos o potencial do filme.
Review
Nota prevista: 4.7/5
Motivos da avaliação:
- Direção de Martin Scorsese com abordagem inédita sobre máfia.
- Transformação dramática de Dwayne Johnson com papel desafiador.
- Baseado em história real pouco explorada e culturalmente forte.
- Possível dupla explosiva com Leonardo DiCaprio.
Qual o impacto esperado no público brasileiro?
Se você gosta de filmes de máfia, histórias reais e dramas cheios de conflitos morais, prepare-se. Esse é o tipo de filme que gera debate, reflexões sobre poder e identidade, e provavelmente será aquele longa que o público vai salvar para assistir com calma e comentar nas redes.
Como o filme conversa com tendências de Hollywood para 2025?
Atende a três grandes tendências atuais: histórias reais, resgate de gêneros clássicos e protagonismo cultural. Além disso, dá a The Rock a chance de mostrar que não é apenas um astro de ação, mas um ator capaz de carregar um drama de grande escala.
Por que vale a pena acompanhar esse projeto desde agora?
Porque é raro ver uma união tão poderosa entre direção, elenco, história real e potencial cultural. E, sim, há grandes chances de se tornar um dos títulos mais comentados e indicados da temporada de premiações.
Conclusão
O novo filme de Scorsese com The Rock não é só mais uma história de máfia: é um mergulho profundo na cultura havaiana, no conflito entre tradição e invasão, e na ascensão de um líder improvável. Se entregue, porque tudo indica que teremos um dos filmes mais comentados dos próximos anos.
Compartilhe com aquele amigo que ama uma boa história real, e me conta nos comentários o que você achou desse projeto. Você veria essa história no cinema?
Perguntas Frequentes
O filme é indicado para quem não gosta dos clássicos de máfia?
Sim. Ele foca mais em cultura, política e identidade do que em violência gratuita. Mesmo quem não se conecta com obras tradicionais pode se surpreender.
The Rock vai usar sotaque havaiano?
Informações preliminares indicam que ele deve incorporar elementos culturais e linguísticos, mas sem caricatura. O objetivo é autenticidade.
O filme terá participação de comunidades havaianas?
A produção já sinalizou que vai incluir consultores culturais locais para garantir respeito às tradições e à história do Havaí.
Ele será tão longo quanto os filmes recentes de Scorsese?
A expectativa é de algo entre 2h30 e 3h, mantendo o estilo do diretor sem exageros.
Vai ser violento?
O filme terá violência, mas de forma contextual e emocional, não sensacionalista.
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