Wicked Parte 2 quebra recordes e muda rumo de Hollywood
Cansado de ver filmes hypados que prometem revolucionar Hollywood e no fim não entregam nada de novo? Wicked Parte 2 chegou justamente para virar esse jogo, quebrar recordes e mostrar que o público feminino, tantas vezes ignorado pelas grandes franquias, ainda move montanhas quando é realmente ouvido.
Aqui você vai entender os números, o impacto cultural e por que essa estreia está mexendo com as regras do mercado global.
Por que Wicked Parte 2 teve uma estreia histórica?
Wicked Parte 2 transformou expectativas modestas em um fenômeno imediato. Com US$ 150 milhões arrecadados só nos EUA e US$ 226 milhões globalmente no primeiro fim de semana, o filme entregou uma performance rara em 2025.
Essa força veio de um fator decisivo: quase 70% do público de estreia foi feminino, algo praticamente inédito para um blockbuster do porte.
Quais recordes Wicked Parte 2 quebrou na bilheteria?
A sequência não apenas superou o primeiro filme como estabeleceu novos parâmetros. Tornou-se a maior estreia de todos os tempos para uma adaptação da Broadway, ultrapassando o recorde anterior de 2024.
Também conquistou a segunda maior abertura da Universal nos EUA, atrás apenas de Jurassic World, e garantiu a segunda melhor estreia antes do Dia de Ação de Graças na história do mercado.
O impacto do público feminino na bilheteria de 2025
O dado mais chocante dessa estreia não está apenas nos números, mas no que eles significam. Durante anos, executivos de estúdios descartaram filmes protagonizados por mulheres como produtos de nicho.
Wicked Parte 2 provou o contrário: quando o marketing respeita seu público, as mulheres respondem com força e lealdade. O sucesso de Ariana Grande como Glinda e Cynthia Erivo como Elphaba reforça essa virada cultural.
Como o elenco contribuiu para o fenômeno?
Ariana Grande entrega sua melhor performance no cinema, enquanto Cynthia Erivo equilibra poder emocional e intensidade dramática.
A presença de Michelle Yeoh e Jeff Goldblum adiciona peso e sofisticação, ampliando o alcance da produção para diversos perfis de espectadores.
A direção de Jon M. Chu mantém o ritmo ágil, sem perder a magia grandiosa da Broadway original.
O desempenho internacional também surpreendeu?
Sim, e muito. Com US$ 76 milhões em 78 mercados, Wicked Parte 2 marcou a maior estreia mundial de uma adaptação da Broadway na história.
Países da América Latina, especialmente o Brasil, responderam de forma excepcional nas pré-estreias e sessões dubladas, demonstrando que o musical tem apelo global e emocional.
Como isso afeta o futuro das adaptações musicais?
Depois de anos em baixa, o gênero volta ao centro das discussões de Hollywood. Produtores já revisitam projetos engavetados, e o sucesso de Wicked Parte 2 deve acelerar a produção de musicais com fortes protagonistas femininas, tendência que havia sido ignorada por quase uma década.
Como ficaram os outros filmes do Top 5?
Mesmo com o domínio absoluto de Wicked Parte 2, o Top 5 trouxe movimentos interessantes.
Truque de Mestre: 3º Ato garantiu o segundo lugar com US$ 9,1 milhões, enquanto Predador: Terras Selvagens ficou com a terceira posição, mostrando boa sustentação nas semanas seguintes.
Família de Aluguel estreou bem?
A Fox Searchlight colocou Família de Aluguel em 1.925 telas e, apesar de críticas excelentes, a bilheteria inicial foi tímida: US$ 3,3 milhões.
No entanto, a nota A no CinemaScore e 86% no Rotten Tomatoes indicam longa vida para o título, principalmente quando estrear no Brasil em 8 de janeiro, onde dramas emocionais costumam performar acima da média.
Como foi o desempenho de O Sobrevivente?
Apesar do investimento alto, O Sobrevivente continua aquém do esperado. Com US$ 48,3 milhões globalmente em duas semanas, o filme corre risco de fechar no prejuízo.
Já Predador, mesmo com orçamento de US$ 105 milhões, deve dar lucro graças à força do mercado internacional.
O que diferencia Wicked Parte 2 dos blockbusters recentes?
Ao contrário de muitos lançamentos que focam apenas em efeitos ou fanservice, Wicked Parte 2 aposta em construção emocional, narrativa consistente e química entre as protagonistas.
O filme entrega espetáculo visual sem abrir mão de coração, algo que tem feito falta nos blockbusters dos últimos anos.
É um filme para ver em família?
Sim. Wicked Parte 2 tem classificação acessível e agrada adultos, jovens e crianças. As músicas são envolventes, os temas são universais e a narrativa é direta, tornando o filme ideal para assistir com a família após o Jornal Nacional ou em uma sessão de domingo à tarde.
Avaliação completa de Wicked Parte 2
Avaliamos Wicked Parte 2 com nota 4.7/5, considerando ritmo narrativo, impacto emocional, relevância cultural e potencial de rewatch.
O filme entrega uma experiência premium, consistente e memorável, digna de liderar o ano e influenciar o futuro dos grandes estúdios.
Conclusão
Wicked Parte 2 não é só mais um sucesso de bilheteria: é um recado direto para Hollywood sobre o poder das histórias bem contadas e do público feminino.
Se você gosta de emoção, música e personagens marcantes, esse é o filme perfeito para o seu próximo fim de semana.
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Perguntas frequentes sobre Wicked Parte 2
Preciso assistir a Parte 1 para entender a Parte 2?
Ajuda muito, principalmente para entender as motivações das protagonistas. Mas a Parte 2 recapitula os pontos essenciais, então você não fica perdido.
O filme tem cenas pós-créditos?
Sim, há uma breve cena final que conecta diretamente ao encerramento do arco das duas bruxas. Não é essencial, mas os fãs vão gostar.
A trilha sonora é diferente da versão da Broadway?
Ela mantém os temas clássicos, mas Jon M. Chu adiciona arranjos modernos e camadas orquestrais inéditas que ampliam o impacto emocional.
Vale a pena ver em IMAX ou 3D?
Sim, especialmente pelas cenas de voo e pelos números musicais grandiosos. O IMAX entrega profundidade e textura visual impressionantes.
As crianças gostam mesmo do filme?
Sim. As pesquisas de saída mostram alto encantamento infantil, principalmente pelas músicas e pelas cores vibrantes da produção.
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