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Rejeito revela terrorismo de barragens em Minas

Rejeito: o documentário que expõe o terrorismo de barragens em Minas

Rejeito revela terrorismo de barragens em Minas
Rejeito revela terrorismo de barragens em Minas

Você já se sentiu pequeno diante de algo muito maior que você, como uma empresa, um governo, ou uma decisão tomada sem que sua voz fosse ouvida? É exatamente isso que milhares de moradores de cidades mineiras enfrentam diariamente. 

Rejeito, documentário de Pedro de Filippi, não é apenas um filme: é um retrato vivo de um Brasil que raramente chega à mídia. Aqui, você vai entender o que o longa denuncia, por que ele provoca tanto incômodo e o que está em jogo quando falamos de mineração, medo e território.

Sobre o documentário Rejeito

Rejeito é resultado de quatro anos de imersão do diretor Pedro de Filippi em comunidades como Socorro, Barão de Cocais e Itabira, áreas marcadas pela mineração e pelo medo constante de novos desastres como Mariana e Brumadinho.

Mais do que imagens de barragens ou máquinas, o filme traz pessoas: suas histórias, perdas, memórias e a luta por permanecer onde sempre viveram.

O que o filme denuncia

O ponto central do documentário é o chamado terrorismo de barragens, estratégia na qual a iminência de rompimentos é usada para pressionar moradores a abandonarem seus territórios.

O medo, aqui, vira ferramenta política e econômica. O resultado? Comunidades esvaziadas, famílias separadas e áreas inteiras entregues à mineração com menos resistência social.

Como funciona o terrorismo de barragens?

A lógica é simples e devastadora: alertas constantes de risco, acompanhados de promessas de segurança, indenizações baixas e pressão psicológica.

Segundo lideranças comunitárias como Maria Tereza Corujo (Teca), essas estratégias criam divisões internas, isolam quem resiste e tornam a saída de moradores um caminho quase inevitável.

Por que esse tema importa agora

Rejeito Documentário

Estamos em um momento em que o país discute transição energética, economia verde e responsabilidade corporativa. Porém, enquanto isso acontece no discurso, comunidades reais seguem sendo deslocadas.

Rejeito estreia próximo aos dez anos do desastre de Mariana, lembrando algo que o Brasil muitas vezes tenta esquecer: o impacto não termina quando as câmeras vão embora.

O papel da resistência comunitária

O filme mostra que resistência não é só protesto. É o cuidado com o território, a memória, a casa e o cemitério da família.

É a avó que não aceita sair, é o jovem que organiza assembleias, é a líder comunitária que enfrenta advogados, relatórios técnicos e decisões judiciais. Rejeito não romantiza a resistência, ele a reconhece.

A posição da Vale

Em resposta às críticas, a Vale afirma que busca reduzir impactos, promover diálogo e apoiar desenvolvimento cultural.

No entanto, o documentário levanta uma questão essencial: como existir diálogo real quando uma das partes controla o território, os recursos e o tempo da urgência?

Onde assistir Rejeito

O filme estreou no circuito comercial de São Paulo e segue em exibições comunitárias em municípios afetados pela mineração. Sessões em outros cinemas e plataformas digitais devem ser anunciadas em breve.

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Vale a pena assistir?

Sim, especialmente se você quer entender o Brasil além do noticiário. Rejeito é um filme forte, mas necessário. Ele não oferece respostas fáceis, e justamente por isso permanece ecoando após os créditos.

Conclusão

Rejeito é um filme que incomoda, porque precisa. Ele não fala sobre passado, mas sobre o agora. Sobre a vida de pessoas que ainda lutam para existir em seus próprios territórios. Assistir é um ato de consciência.

Compartilhe com alguém que precisa entender o que realmente está acontecendo em Minas.

Nos comentários: o que mais te marcou nessa história?

Perguntas Frequentes

O filme tem narração ou é conduzido pelos moradores?

Rejeito prioriza as falas dos moradores, dando centralidade às vozes afetadas e não a narrativas externas.

É muito pesado emocionalmente?

É impactante, mas não sensacionalista. O filme trata o tema com cuidado e respeito.

Tem imagens dos rompimentos de barragem?

Há contextualizações, mas o foco é na vida cotidiana e não no desastre em si.

É indicado para uso educacional?

Sim. O filme é excelente para debates sobre meio ambiente, direitos humanos e políticas públicas.

Quando chega ao streaming?

Ainda não há data oficial. Atualizaremos assim que houver anúncio.


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